Este espaço destina-se à divulgação da pesca, em especial da pesca à bóia, spinning e da pesca de competição, onde relato as minhas pescarias e aventuras na região Oeste

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Praia Azul

Aqui está mais um grande spot no concelho de Torres Vedras, esta praia fica situada perto de Santa Cruz mais propriamente entre a praia da Foz do Sizandro e a praia das Amoeiras, um pesqueiro de acesso bastante facil e que dá para todo o tipo de pescas pois é composta por um extenso areal a sul e uma grande malhada de pedras a norte.

 Praia bastante procurada pelos pescadores de surfcasting que no extenso areal do lado sul procuram os grandes robalos,sargos e douradas, e também as grandes corvinas que de vez em quando dão um ar de sua graça, troféus que qualquer pescador deseja capturar.
 No final do areal( do lado norte) começa uma grande malhada de pedras com lages com bons caneiros, zona muito boa para pescar à bóia, buldo e spinning, os sargos,tainhas e salemas são presença habitual sendo um dos pesqueiros mais quentes nesta altura do ano no que toca a spinning pois os grandes robalos costumam andar por lá.





Não sendo um dos meus pesqueiros de eleição, que devido ao acesso muito facil é bastante pescado e principalmente ao fim de semana, ficando praticamente ocupados todos os cantos onde é possivel pescar à bóia, e por esse motivo evito lá pescar pois gosto de me ir movimentando de pesqueiro em pesqueiro, no entanto este ano já lá fui varias vezes por falta de condições nos outros onde costumo ir, e com resultados bastante positivos.
E um pesqueiro bastante abrigado dos ventos predominantes de norte que fostigam a zona Oeste, para o meu tipo de pesca(bóia) é um bom pesqueiro de maré vazia onde se pesca bem com mares fortes as 3 horas antes e depois da baixa mar, se o mar for manso é possivel pescar toda a maré.
É um pesqueiro que tenho de explorar um pouco mais pois certamente vai trazer-me muitas alegrias, agora é só preparar o material e por os iscos de molho e quem sabe até nos cruzemos por lá.
Abraços e boas pescas.

sábado, 24 de novembro de 2012

Coutadas de pesca só para lordes

Andava eu esta semana pelos Alentejos em trabalho, quando reparei nesta placa junto a uma lagoa, e pensei esta placa dava muito jeito para certos pescadores que tem na ideia serem donos e senhores de certos pesqueiros e praias, onde só eles podem ou deviam pescar.
Com estas placas já todos os outros pescadores sabiam que aqueles pesqueiros eram privados e para usufruto particular de alguns lordes deixando de os frequentar.
Já agora, valia a pena pensar nisto!!!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Concurso de pesca dos Casais de São Lourenço

Este domingo realizou-se mais um concurso nos Casais de São Lourenço, participaram neste convívio 50 pescadores, que tiveram como principal adversário o mar brastante bravo e muito vento que dificultou e muito a tarefa dos participantes.
Apesar das condições não serem as melhores levei o meu júnior para mais uma pescaria já prometida e para ele inadiavel  (caso não fosse ninguem o calava), ele é mesmo de ideias fixas e nada o move é mesmo dos duros , eu abdiquei de pescar para dar unicamente apoio ao João.
Aproveito o bom vício dele pela pesca e faço um acordo com ele em jeito de chantagem prometo algumas idas à pesca em troca de muita aplicação na escola e boas notas, pois sei que ele vai aplicar-se ao maximo para atigir os objectivos, e mereceu ir pois as notas corresponderam, assim junta o útil ao agradavel.
Fomos pescar para a praia dos pescadores no canto sul do porto de pesca da Ericeira, procurando abrigo e mar mais calmo, onde ele podesse pescar sem se molhar e apanhar algum peixe.
 Com  o Paulo Marques e o César como companheiros de pesca passamos uma manhã de pesca bastante divertida e agradavel.

 O João optou por pescar à bóia e fez bem pois andavam lá uns peixinhos, passado pouco tempo já tinha um sargote na lata para seu contentamento, depois com o descer da maré exprimentamos uma chumbadinha para não estorvar o Paulo e o César que lutavam pela vitória com a captura de boas tainhas, sem resultados e voltamos á bóia e lá conseguiu enganar mais 2 sargotes, uma tainha e uma salema.
Esta jornada fica marcada por dois acontecimentos caricatos, um foi a captura de uma boa savelha pelo César, e já no final da prova fomos abordados pela policia maritima que nos obrigou a arrumar as canas pois estávamos a pescar para dentro do porto de abrigo, o que é proibido, acabamos por acatar as ordens e demos por terminada a pesca, até parece coincidência, ainda num post recente tinha dito que nunca tinha sido abordado pela policia maritima e agora ai estavam eles, apesar de não terem pedido documentação nenhuma pelo menos já vi alguma ação positiva e logo quando estava a transgredir, é assim !!!
O grande vencedor desta prova foi o Miguel Serra que com um trabalho minucioso como ele tanto gosta se dedicou ás tainhas miúdas e apanhou 44( mais umas 3 dezenas que não pesaram ) totalizando 5,225kgs e 5 sargotes com 1,015kgs, somou 14510 pontos e acomulou o prémio para o maior numero de exemplares com 49 peixes, os meus parabéns.
 O maior exemplar foi uma tainha com 1,045kgs apanhada pelo César, o meu júnior ficou num merecido 10º lugar, onde apenas 17 pescadores conseguiram apanhar peixe.
 Um agradecimento especial para a organização pelo bom alomoço e grande convívio realizado, certamente a repetir para o ano.

domingo, 18 de novembro de 2012

Verdadeiros Einsteins da pesca

Aqui deixo duas ideias luminosas de Einstein da pesca, uns verdadeiros visionários.
 Do amigo Germano Silva, grande amigo visionário da Charneca da Caparica que inventou uma gingajoga muito à frente para envernizar canas, se a moda pegar a patente é dele, muito bom.

Para aqueles que amam a pesca mais que tudo, agora até na casa de banho podem dar à manivela do carreto, ideia by Miguel Reis, made in Setubal.
Só os grandes génios conseguem ter ideias destas!!!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Matar o vício por carolice

Este domingo como de costume tinha de ir matar o vício e por as bóias e anzóis de molho, as previsões de mar eram péssimas e à partida sabia que ia ser fraco mas mesmo assim fui lá passar umas horinhas de lazer na companhia do meu pai.
 Poderia nem publicar esta pescaria pois foi muito fraca mas optei por publicar pois vem explicar alguns dos factores que me levam a ser um pescador TODO TERRENO.
 Decidimos ir novamente para os lados da Ericeira mais concretamente para a Foz do Lizandro, chegados ao mar as previsões confirmavam-se mar a varrer tudo com grandes enxios e com algum vento para ajudar,  ainda por cima já a maré ia com 3 horas de enxente o que limitava muito os pesqueiros onde era possível pescar.
Mesmo com o mar muito bravo pesquei com uma bóia de 5grs, e lá encontrei um cantinho onde deixava pescar e onde o engodo se aguentasse mais ou menos, o peixe apareceu em força mas tudo miúdo prontamente devolvido ao mar, confirmava-se mais uma vez que quanto mais bravo é o mar mais miúdo é o peixe que aparece, pela lógica deveria ser ao contrário, mar bravo peixe maior, mas assim não acontece , são conclusões minhas tiradas ao longo dos anos de prática, o porquê disto acontecer ainda não consigo explicar, mas certamente tem uma razão de ser.

 Depois de uma dezena de peixes devolvidos lá veio um aceitável para safar a grade, com a subida da maré fiquei sem pesqueiros ali e como ainda tinha um resto de engodo e ainda faltava duas horas para a hora de almoço resolvemos acabar a jornada em Ribeira D´ilhas, mas o resultado foi o mesmo alguns sargotes e robalotes devolvidos.

Agora vem a moral da história, como viciado que sou na pesca gosto de pescar todos os fins de semana, e tenho disponibilidade bastante reduzida, praticamente só ao domingo de manhã, acontece que nem sempre as condições nesses dias são as melhores e muitas das vezes as marés não calham de feição, mas vou ao mar na mesma, faça chuva faça sol, com ou sem vento, com o mar bravo ou manso, com a maré a descer ou a subir, com ou sem peixe, vou porque gosto e um pouco por necessidade de espairecer e recarregar baterias, e sem crer fui-me tornando no dito pescador TODO TERRENO, é com as adversidades que conseguimos evoluir mais, pois com mar bom e bom tempo todos conseguem pescar,ao contrário já é mais complicado.
Vida de pescador é muito complicada, pescador sofre mas fica satisfeito!!!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Os Cães Ladram mas a Caravana Passa

Já faz algum tempo que criei este blog com o intuito de partilhar as minhas pescarias e experiências piscatórias com toda a comunidade.
 Sempre achei que este espaço faria todo o sentido que estivesse acessível e ao alcance de todos, onde todos pudessem partilhar opiniões e comentar à vontade sem estarem sujeitos a moderação de comentários e assim vai continuar a ser, pois para mim tem todo o sentido que assim seja.
 Por algumas vezes fui comentado por um "Anónimo" de uma forma algo injusta acerca do tipo de pesca que pratico e quando postei uma pescaria que tinha um robalo que estava no limiar das medidas mínimas exigidas por lei que para o efeito são 36cm, passo a citar os comentários.
 « pescadores da tanga so pescão como o balde da mer** ao pé dos pés !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! »

       « mas para que apanhar estes robalinhos nao percebo estes pescadores..enfim »

Não sei se ambos os comentários foram realizados pela mesma pessoa, não critico o tal anónimo por ter uma opinião diferente da minha, e se devolve ao mar exemplares deste tamanho(??),  gostaria apenas que ele se identificasse pois seria mais justo estarmos em pé de igualdade, assim podia saber que tipo de pesca pratica para podermos debater o assunto com argumentos válidos e plausíveis.
 A meu ver nem todos podemos gostar das mesmas coisas ou tipos de pesca, nem ter as mesmas opiniões, o mundo seria uma seca se assim fosse e seriamos como clones, meras copias uns dos outros.
No que toca ás dimensões mínimas de captura é sem duvida uma questão muito polémica e fraturante que divide opiniões, eu em certa parte partilho da sua opinião no que toca a apanhar robalinhos e sargos de 100 gramas, que nos concursos é permitido isso, e eu também questiono o porque destas regras, quanto a mim são muito má politica, é realmente um crime apanhar exemplares com esses tamanhos, não digo que nas provas não o faço pois estaria em desvantagem perante os meus adversários/colegas. mas fora das provas cumpro a lei e devolvo os peixes pequenos ao mar. 
Agora seria importante que as organizações desportivas corrigissem as tabelas de pontuações e se regessem pelas medidas estipuladas pela lei, para todos podermos cumprir as leis e estarmos em pé de igualdade, mas enquanto não forem alteradas as tabelas de pontuações todos os pescadores dessas provas vão continuar a trazer robalos e sargos desse calibre o que é uma pena, estando a hipotecar de certa forma o futuro de todos na pesca.
Fora das provas tento cumpro a lei e devolvo os peixes pequenos ao mar, com excepção dos peixes que embucham e que inevitavelmente acabam por sofrer danos nas guelras que lhes causam a morte, nestes casos também não sei se será melhor devolver esses peixes ao mar ou coloca-los na lata mesmo arriscando uma possível multa por parte da policia marítima (é pouco provável que aconteça pois nunca fui abordado pelas autoridades marítimas em 24 anos de pesca),mas como o tipo de pesca que faço e mais gosto de fazer, uma pesca ligeira de bóia com anzóis pequenos(eu até costumo usar maiores que o habitual para este tipo de pesca) em pesqueiros com pouca altura de agua, onde engodamos de forma a atrair o peixe é normal apanhar algum peixe miúdo em que isso acontece.
 Já me aconteceu inúmeras vezes manda-los ao mar e pouco tempo depois estarem mortos a boiar no pesqueiro o que poderá estragar e escardear o pesqueiro.
 Penso que o mais importante é passar a palavra e mudar a mentalidade de todos os pescadores que levam deliberadamente todo o peixe miúdo que apanham, ai sim temos de criticar e repreender essas atitudes.
Agora vou traçar o perfil do SR ANÓNIMO baseado nos comentários que realizou, penso tratar-se de um spinner ferrenho e que possivelmente nunca praticou outro tipo de pesca, caso assim seja quero deixar uma pergunta, sabendo que a época forte do spinning é entre Novembro e Março  altura em que o robalo encosta mais para acasalar e desovar, será que quando apanham grandes fêmeas de robalo ovadas as devolve ao mar?
Caso não o faça não estão a matar milhares ou milhões de pequenos robalos, certamente é muito superior a umas meras dezenas que estão no limite da medida e que um pescador de bóia apanha num ano, e pior é que grande parte desse tipo de pescadores fazem dessa pesca um negócio e não a dita PESCA DESPORTIVA.
Mas isto é apenas uma suposição e desabafo meu!!! Não é que tenha alguma coisa contra quem pratica spinning, pois também o faço, mas seria bom pensarmos nisto também.
Enquanto eu for publicando relatos neste blog uma coisa eu sei, alguns cães vão continuar a ladrar, mas a caravana, essa vai continuar a passar de certeza, e como diz o ditado quem gostar tudo bem quem não gostar ponha na borda do prato.

domingo, 4 de novembro de 2012

Depois da tempestade vem a bonança

Depois do anunciado temporal que estava previsto para o fim de semana, que aqui pelas bandas do Oeste passou ao lado, apenas uns aguaceiros durante a madrugada de sábado ainda me fizeram questionar se valia a pena ir ao mar, mas com tinha companhia do meu pai e como gosto de pescar seja em que circunstancias for lá combinamos a pescaria.
Arrancamos pelas 7 horas sem destino certo, mas como tinha chovido bem durante a noite resolvemos ir para os lados da Ericeira para fugir às aguas barrentas, com o mar bastante mexido e com as aguas com uma cor espectacular decidimos fazer uma nova investida na Foz do Lizandro desta feita com a maré de quarto e a vazar.
Como de costume engodo de sardinha e sardinha como isca, monto a cana com uma bóia de 10grs e fio 0,185mm pois o mar era mexido e varria um bocado o pesqueiro, engodo ao mar e toca a lançar.
Após alguns lançamentos sem sentir peixe lá saiu o 1º sargo, com o mar a fazer grandes escoas o peixe(miudo??) aproveitava para limpar a isca sem ferrar, já me estava a irritar não se ferrarem, com a paciência a esgotar-se preparava-me para mudar de pesqueiro quando o meu pai tira um bom sargo, volto a pousar o material e insisto mais um pouco, acabo por ser premiado com mais dois sargos.
Com a falta de água no pesqueiro sou obrigado a ir um pouco mais para norte, engodo o pesqueiro, lanço em 4 lançamentos tiro 4 sargos todos enbuchados, depois voltam a ficarem difíceis de cair, limpavam a isca e cagavam no anzol com uma facilidade, até parece mentira como é que o faziam sem se ferrarem!!!
Decido então mudar de estratégia e fazer uma pesca mais ligeira com uma bóia de 3grs, e as diferenças saltaram á vista era cada tiro cada melro, não á nada como pescar mais ligeiro para conseguir dar-lhes a volta, bons sargos a fazerem umas corridas bastante energéticas e proporcionarem bons momentos, alguns ainda conseguiram fugir desferrando ou partindo.
Foi finalizar a pescaria da melhor maneira, no total apanhei 18 bons sargos e 3 tainhas deixando a lata quase cheia, já sentia falta de um dia assim, com bom peixe e em boas quantidades.

O meu pai também fez o gosto ao dedo com 5 sargos,3 deles bastante bons pescados à chumbadinha, sendo controlado e supervisionado pelo gang da sardinha que volta e meia fazia um assalto ao saco da sardinha, fugindo de imediato com o resultado do roubo, à que estar atento a estes assaltantes  sob pena de ficarmos sem isco.

Já era altura de encostarem uns bons sargos e já sentia falta de um dia de pesca com alguma agitação com muita actividade de peixe, agora vamos ver se vieram para ficar.

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