Com o final do ano a correr de feição no que toca ao spinning e como não à 2 sem 3, tive de voltar ao mar para mandar umas amostras e ver se continuava de mão quente.
Uma vez que tinha a viagem de trabalho a Cabo Verde marcada, não podia ir sem me despedir do nosso mar, desta vez não fui à leitaria, pois a maré não era de feição, assim saí bem cedo, Porto Chão como destino pensado.
Pelo caminho, cruzei-me com o Luís Tomás, curiosamente ia a sair de casa para ir também ao mar mandar uns plásticos, parei o carro e como a noite estava fria paramos nas bombas para beber um café e colocar a conversa em dia.
Depois do café tomado, seguimos caminhos diferentes, isto da pesca é mesmo assim, cada cabeça sua sentença, eu nisso sou um bocado teimoso, se já ia com a ideia num pesqueiro, muito dificilmente mudo de ideias.
De lanterna na cabeça, desci a arriba de Gentias, a maré já descia, o mar já não estava manso, estava com um bom toque, bem certinho, comecei a bater todos os buraquinhos, ora com amostras, ora com vinis, mas do peixe nem sinal, entretanto amanheceu e desceram mais pescadores que ao buldo tentavam a sua sorte.
Sem sentir peixe, fui explorando mais a norte, até chegar ao Porto Chão, aproximo-me de um pescador e pergunto se já tinha tirado algum, negativo, também não tinha nada.
A maré já repontava, fico 20mts ao lado do pescador, olho para o pesqueiro e pego na amostra Daiwa SP Minnow sardinha, puxo bem da culatra atrás e lá vai ela certinha parece que tinha olhos he he he já que 3 maniveladas depois lá estava o carreto a cantar ZZZZZZZZzzzz......bela arrancada a levar fio e a cana bem dobrada, com aquela distancia toda e a fazer um trabalho daqueles vi logo que era um bom peixe.
Com calma fui trabalhando o peixe, que dignamente deu uma bela luta, pensava que tinha novamente um torpedo daqueles que faz bater o coração a mil.
O peixe insistia em procurar refugio das pedras, tive de o desviar e tentar encaminha-lo para uma zona mais acessível, o outro colega que lá estava nem se deu ao trabalho de me ajudar, tal era a azia de ter chegado ao lado dele e ao 1º lance ferrar logo um.
Eu nesta situação de peixes grandes, ajudo seja ele quem for, mas pronto, com muita calma acabei por encalha-lo e deitar-lhe a mão.
Era em belo robalo, mas não tão grande como pensava, tinha 4,100kg, depois de o colocar no saco continuei a insistir, mas até ao final da jornada não deu mais nada.
Foi sem duvida uma boa despedida, agora estou a ressacar em Cabo Verde com falta de pesca, por excesso de carga no avião, o meu material ficou retido em Lisboa, já conto os dias para voltar a pegar numa cana, sentir aquela maresia e frio matinal, para ver se ainda não perdi o jeito e se a mão ainda está quente he he he.
Quando voltar, que será em breve, conto como correu a 1ª saída, grande abraço a todos e boas varadas.
Pesca de Cana
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terça-feira, 22 de janeiro de 2019
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Despertador para que te quero
Caros amigos, depois de saber que os robalos andavam pela
zona, com 7 peixes apanhados num dia(2 pescas), não podia faltar à chamada e
fazer o romper do dia novamente.
Então combinei uma jornada a 2 tempos, amanhecer ao spinning
e depois uma pesca à bóia, o meu júnior antes do regresso às aulas queria ir
matar saudades de uma pescaria e eu queria ver se apanhava mais alguns peixes
compridos, não era sensato fazê-lo sair da cama pelas 5 da matina e com o frio
que se fazia sentir ainda pior.
A ideia era eu ia spinnar com o Tiago Lucas e pelas 9 horas
ele ia com o avô lá ter connosco para uma jornada à bóia, assim dava para tudo
e para todos.
A coisa até tinha funcionado bem, não fosse eu estar todo
estoirado, é que depois de uma directa o despertador tocou, eu basicamente
desliguei-o e fiquei a dormir é muita dureza.
Quando acordei perto das 7 e
meia, já era tarde para cumprir com o plano na sua totalidade e fique-me apenas
pela jornada de bóia em família.
Lá nos fizemos os 3 à estrada, com o mar manso e aguas
abertas, a solução foi procurar um pesqueiro mais fundo, onde fizesse alguma
feição e espumasse alguma coisa para ver se enganávamos uns sargos.
Acabamos por apostar em São Lourenço, um local pouco
frequentado por mim, mas bom para estar com o meu júnior, já que é um pouco
mais alto e livre de banhos.
Após tudo preparado, canas montadas com 0,18mm e bóias de
6grs, engodo feito com sardinha e areia, para isco a rainha das iscas, beliscos
de sardinha.
Após engodar o pesqueiro o júnior foi o primeiro a fazer
peixe, com um belo sargo, depois disso mais alguns sarguinnhos devolvidos.
Desapareceram os sargos e entraram no pesqueiro umas
salemas, que após proporcionarem boas lutas, foram sendo devolvidas.
Com a maré a descer, deixamos de sentir peixe, acabamos por
ir procurar novo canto para terminar a jornada, foi mesmo por baixo do forte
que demos com mais uns sargos e mais umas salemas.
A jornada fica marcada por mais um momento engraçado, o meu
júnior acabara de perder um peixe que levou o anzol, como andavam lá salemas,
pensou que tinha sido uma que com aqueles dentinhos terríveis tivesse cortado a
linha.
Pouco depois eu ferro um bom peixe, era um sargo lutador,
após trabalhar o peixe, encalho-o em cima da pedra, o miúdo foi lá e agarrou
nele, olha para a boca do peixe e tinha 2 anzóis he he he , um era meu e o
outro era o dele, afinal não foi uma salema que ele tinha perdido, foi este
sargo esfomeado, que depois de ferrado arrancou para algum buraco e cortou imediatamente
o fio.
Foi logo uma guerra do caraças, ele dizia que aquele peixe
era dele, ele é que o devia ter tirado e não eu, já que foi ele o primeiro a
ferra-lo, para ajudar à discussão foi o maior da jornada.
Sem duvida bons momentos passados no mar, já se fazia tarde
e a barriga pedia almoço, demos por terminada a jornada com 8 sargos na lata, o
jantar estava garantido e estes foram direitinhos para a grelha, fresquinhos
como tanto gostamos.
Devido ao cansaço desta vez safaram-se os robalos, mas não
por muito mais tempo digo eu, o Tiago não vacilou e foi á leitaria safar a grade com um quileiro.
Abraços a todos e bons lances.
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
Últimas gotas da Leitaria Costa???
Depois de uma grande manhã de spinning, bastante produtiva, não podia deixar passar a oportunidade de lá voltar ao final do dia ver se lá tinham ficado esquecidos mais alguns robalos.
Como em equipa que ganha não se mexe, bem antes da hora combinada lá estava eu à espera do amigo Tiago Lucas para mais uns disparos.
Assim que ele chegou, já eu estava preparadíssimo, fato vestido e cana montada, o sol ainda estava alto, mas a vontade de entrar na agua era mais que muita, mar um pouco mais calmo que de manhã e agua mais aberta, faziam prever que o peixe ia aparecer mais durante a noite.
Fora essas suspeitas, em jeito de brincadeira ia dizendo ao Tiago, parece que já os estou a ver, vou por uma matadora e vou matar um ao primeiro lançamento,
Em passo de corrida, pois a cota de agua estava no ponto, fomos caminhando para o tal spot, apostei numa amostra que afunda pouco, uma Dansel Satya imitação de sardinha, apesar de já ter alguma agua, não tinha agua suficiente para amostras que afundem mais.
Salto para cima de uma pedra, puxo a colátra e lanço, 3 maniveladas e Tau, ZZZ…zzz carreto a cantar, digo ao Tiago, já lá tenho um e não é mau, trabalho o peixe e coloco em seco, um peixe engraçado na casa dos 2 quilos.
O Tiago começou logo a chamar-me leiteiro, é normal, parecia que tinha premeditado tudo e não é que calhou mesmo como tinha previsto, ele há coisas do diabo, estava mesmo em dia de mão quente.
Peixe no saco e voltei ao ataque, passados alguns minutos, novamente outro ferrado, este um pouco mais pequeno não deu tanta luta e em menos de nada estava na minha mão.
O Tiago insistia, mas sem sucesso, estava desmotivado pois já previa outra grade, continuamos a insistir, o sol já desaparecia no horizonte, dando lugar à noite, fui mudando de amostra, mas parecia que ali não andava mais peixe.
Fomos batendo outros cantos, a maré já descia até que finalmente o Tiago livra a grade com um peixe jeitoso, na bitola dos 2 kg, mudo novamente para a Dansel Satya, e passados poucos lances nova ferragem, após umas boas arrancadas, o peixe veio para terra e aproveitei a rebentação para lhe deitar a mão, outro peixe engraçado.
Ali continuamos a insistir, mas para mim a pesca estava feita, ainda fui tentar em mais 2 cantinhos, mas não tropecei em mais nenhum.
Já no regresso ao carro o Tiago insiste num cantinho e foi premiado com o maior peixe da noite, claro que insistimos mais um bocado, mas ficou por aqui.
3 peixes para mim e 2 para o Tiago, não foi mau, assim um gajo até fica mal habituado, já quase não sei o que é gradar.
Os olhos de cansaço não enganam, mas quando o peixe colabora a moral anda sempre em altas e obrigatoriamente temos de insistir.
Como a Leitaria Costa continuava aberta, na manhã seguinte ficou combinada nova investida, mas esta seria dividida em 2 partes, amanhecer ao spinning e manhã de bóia com o meu filho e o mau pai, resta saber se continuava a dar bons resultados.
Como em equipa que ganha não se mexe, bem antes da hora combinada lá estava eu à espera do amigo Tiago Lucas para mais uns disparos.
Assim que ele chegou, já eu estava preparadíssimo, fato vestido e cana montada, o sol ainda estava alto, mas a vontade de entrar na agua era mais que muita, mar um pouco mais calmo que de manhã e agua mais aberta, faziam prever que o peixe ia aparecer mais durante a noite.
Fora essas suspeitas, em jeito de brincadeira ia dizendo ao Tiago, parece que já os estou a ver, vou por uma matadora e vou matar um ao primeiro lançamento,
Em passo de corrida, pois a cota de agua estava no ponto, fomos caminhando para o tal spot, apostei numa amostra que afunda pouco, uma Dansel Satya imitação de sardinha, apesar de já ter alguma agua, não tinha agua suficiente para amostras que afundem mais.
Salto para cima de uma pedra, puxo a colátra e lanço, 3 maniveladas e Tau, ZZZ…zzz carreto a cantar, digo ao Tiago, já lá tenho um e não é mau, trabalho o peixe e coloco em seco, um peixe engraçado na casa dos 2 quilos.
O Tiago começou logo a chamar-me leiteiro, é normal, parecia que tinha premeditado tudo e não é que calhou mesmo como tinha previsto, ele há coisas do diabo, estava mesmo em dia de mão quente.
Peixe no saco e voltei ao ataque, passados alguns minutos, novamente outro ferrado, este um pouco mais pequeno não deu tanta luta e em menos de nada estava na minha mão.
O Tiago insistia, mas sem sucesso, estava desmotivado pois já previa outra grade, continuamos a insistir, o sol já desaparecia no horizonte, dando lugar à noite, fui mudando de amostra, mas parecia que ali não andava mais peixe.
Fomos batendo outros cantos, a maré já descia até que finalmente o Tiago livra a grade com um peixe jeitoso, na bitola dos 2 kg, mudo novamente para a Dansel Satya, e passados poucos lances nova ferragem, após umas boas arrancadas, o peixe veio para terra e aproveitei a rebentação para lhe deitar a mão, outro peixe engraçado.
Ali continuamos a insistir, mas para mim a pesca estava feita, ainda fui tentar em mais 2 cantinhos, mas não tropecei em mais nenhum.
Já no regresso ao carro o Tiago insiste num cantinho e foi premiado com o maior peixe da noite, claro que insistimos mais um bocado, mas ficou por aqui.
3 peixes para mim e 2 para o Tiago, não foi mau, assim um gajo até fica mal habituado, já quase não sei o que é gradar.
Os olhos de cansaço não enganam, mas quando o peixe colabora a moral anda sempre em altas e obrigatoriamente temos de insistir.
Como a Leitaria Costa continuava aberta, na manhã seguinte ficou combinada nova investida, mas esta seria dividida em 2 partes, amanhecer ao spinning e manhã de bóia com o meu filho e o mau pai, resta saber se continuava a dar bons resultados.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
Na Leitaria Costa 2 recordes batidos duma só vez
Pois bem caros amigos e seguidores e leitores do blog, tal como prometido irei retomar as lides dos relatos aqui no blog, do qual andei afastado e praticamente inactivo durante estes 2 últimos anos.
Com o final do ano à porta, escasseiam as provas de pesca desportiva de competição, é a altura ideal para desenjoar da pesca à bóia e ir tentar apanhar uns robalos ao spinning.
Esta jornada tem a sua historia, tal como muitas outras, neste caso muito peculiar, mais uma daquelas que ficam para sempre.
Vou começa-la assim, estava eu em casa com a cabeça feita num 8 por causa das novidades que tinha acabado de receber no trabalho, teria que ir a Cabo Verde durante 3 semanas, isto caiu como uma bomba.
Esta situação tirou-me completamente o sono, voltas e voltas na cama, mas pregar o olho nada.
Para ajudar à falta de sono, estava na minha semana de piquete nocturno, sempre na expectativa que o telemóvel tocasse para me chamarem para alguma urgência nocturna, ficando assim com o dia livre para ir pescar, se calhar era mesmo isto que me estava a tirar o sono, e não o trabalho.
Se por acaso isso acontecesse já tinha a coisa combinada com o amigo Tiago Lucas que estava de férias e ia fazer o romper da manhã ao spinning.
Para agravar a minha situação de ansiedade, acabara de ser expulso da cama, devido da minha inquietude que estava a perturbar o sono da minha santa esposa, não hesitou em mandar-me ir para o sofá, cenas típicas de casais he he he.
Era 1 da manhã, vou para a sala, ligo a televisão e começo e fazer zaping até que fiquei a ver um filme que me despertou atenção.
Por volta das 2 da manhã toca o telefone, era a tal avaria que precisava, levantei-me do sofá e em 3 tempos estava fardado e a sair para o trabalho.
Comecei logo a fazer contas de cabeça, tenho de despachar o trabalho cedo, para ver se consigo estar no mar por volta das 7 da manhã.
A coisa correu bem, despachei o trabalho bem cedo como queria e ás 6 da manhã estava em casa a trocar a farda de trabalho pela da pesca.
Tudo pronto e vai ele que nem um desalmado, chegado ao local combinado, a presei-me a colocar as amostras a trabalhar, fui caminhando ao encontro do Tiago, fazendo meia dúzia de lances nos cantinhos onde fazia feição.
Entre algumas trocas de amostras, e pontos quentes batidos sem resultados, lá dei com o Tiago Lucas que estava com o primo a tentarem a sorte mas sem um único toque.
Ainda era escuro, mas aproximava-se aquela hora fatal, o crepúsculo, após 2 dedos de conversa, uma nova troca de amostra, desta feita para uma Vega AKADA cavala, ao 2º ou 3º lançamento TAU, drag a cantar e pouco depois estava cá fora um bom robalo, na casa dos 2kg, já me sentia satisfeito pois a grade estava safa.
Peixe no saco e toca de mandar mais uns lançamentos, sempre na expectativa de ter sorte novamente, mas parecia ser aquele o único que por ali andava.
Com a maré praticamente cheia, puxo da Silent Assasine, aquela amostra que apenas uso em situações que me garantam que não vai lá ficar agarrada em alguma pedra.
Poucos lançamentos feitos e TAU novamente, desta feita ferrou praticamente na rebentação, após uma arrancadas, cá estava ele fora da água.
Acelero o passo para aproveitar o momento, novos lançamentos e mais um da mesma bitola no saco e mais 2 que desferraram pelo caminho.
Parecia que tinha mel o raio da amostra, não é que em pouco mais de meia hora fez 4 ferragens, o Tiago e o primo nem um toque, já me chamavam de leiteiro.
Lá continuei a insistir, e pouco depois tinha outro na ponta da linha, ZZZZZZ....zzzzzzzz...este parecia-me maior, e digo ao Tiago que me estava a ajudar, este deve ter 3,5kg, é um bom peixe.
Com calma fui tentando encalhar o peixe, ele estava já ali na rebentação, mas como ainda era de noite não queríamos apontar lanternas para a agua, tentei aproveitar uma onda para o colocar a seco, ele veio cá acima, foi só ai que já com a lanterna acesa virados para terra, que vimos o tamanho do bicho, mas não lhe conseguimos por a mão em cima.
É um grande peixão dizia o Tiago, tem calma pá!!!
2 ou 3 ondas depois lá o consegui fazer subir novamente e deitar-lhe a mão, sorriso de orelha a orelha e claro uma enorme satisfação, mas que belo robalo, peixe de uma vida mesmo.
Pesado na hora com a balança do Tiago acusou 6,750kg, recorde pessoal batido, foi sem duvida a cereja no topo do bolo.
Ainda insistimos mais, mas não deu mais nada, a Leitaria como carinhosamente o Tiago Lucas apelidou aquele cantinho, já estava seca he he he
Outro recorde batido foi o numero de exemplares capturados numa só pesca, era de 3 peixes e passou a ser de 4.
Um agradecimento especial aos meus companheiros de jornada, pela companhia, pela ajuda, pelo empréstimo de um saco para o peixe, já que o meu era pequeno, não estou habituado a tanto peixe he he he e pelas fotos, só assim é que imortalizamos estes momentos únicos para o resto da vida.
Já em casa o pescador mais novo da dinastia Franco também quis tirar uma foto com o peixe e o bichinho do spinnig já lhe desperta bastante interesse, insiste em querer lá ir mandar umas amostras, por vários motivos mas principalmente a segurança, acho que ainda é cedo para se iniciar neste tipo de pesca, talvez para o ano vá.
Claro que após esta manhã de spinning bastante produtiva, tínhamos de lá voltar para fazer o anoitecer, e ver se a Leitaria Costa tinha mais alguns peixes para nos dar, mas isso fica para um próximo relato.
Com o final do ano à porta, escasseiam as provas de pesca desportiva de competição, é a altura ideal para desenjoar da pesca à bóia e ir tentar apanhar uns robalos ao spinning.
Esta jornada tem a sua historia, tal como muitas outras, neste caso muito peculiar, mais uma daquelas que ficam para sempre.
Vou começa-la assim, estava eu em casa com a cabeça feita num 8 por causa das novidades que tinha acabado de receber no trabalho, teria que ir a Cabo Verde durante 3 semanas, isto caiu como uma bomba.
Esta situação tirou-me completamente o sono, voltas e voltas na cama, mas pregar o olho nada.
Para ajudar à falta de sono, estava na minha semana de piquete nocturno, sempre na expectativa que o telemóvel tocasse para me chamarem para alguma urgência nocturna, ficando assim com o dia livre para ir pescar, se calhar era mesmo isto que me estava a tirar o sono, e não o trabalho.
Se por acaso isso acontecesse já tinha a coisa combinada com o amigo Tiago Lucas que estava de férias e ia fazer o romper da manhã ao spinning.
Para agravar a minha situação de ansiedade, acabara de ser expulso da cama, devido da minha inquietude que estava a perturbar o sono da minha santa esposa, não hesitou em mandar-me ir para o sofá, cenas típicas de casais he he he.
Era 1 da manhã, vou para a sala, ligo a televisão e começo e fazer zaping até que fiquei a ver um filme que me despertou atenção.
Por volta das 2 da manhã toca o telefone, era a tal avaria que precisava, levantei-me do sofá e em 3 tempos estava fardado e a sair para o trabalho.
Comecei logo a fazer contas de cabeça, tenho de despachar o trabalho cedo, para ver se consigo estar no mar por volta das 7 da manhã.
A coisa correu bem, despachei o trabalho bem cedo como queria e ás 6 da manhã estava em casa a trocar a farda de trabalho pela da pesca.
Tudo pronto e vai ele que nem um desalmado, chegado ao local combinado, a presei-me a colocar as amostras a trabalhar, fui caminhando ao encontro do Tiago, fazendo meia dúzia de lances nos cantinhos onde fazia feição.
Entre algumas trocas de amostras, e pontos quentes batidos sem resultados, lá dei com o Tiago Lucas que estava com o primo a tentarem a sorte mas sem um único toque.
Ainda era escuro, mas aproximava-se aquela hora fatal, o crepúsculo, após 2 dedos de conversa, uma nova troca de amostra, desta feita para uma Vega AKADA cavala, ao 2º ou 3º lançamento TAU, drag a cantar e pouco depois estava cá fora um bom robalo, na casa dos 2kg, já me sentia satisfeito pois a grade estava safa.
Peixe no saco e toca de mandar mais uns lançamentos, sempre na expectativa de ter sorte novamente, mas parecia ser aquele o único que por ali andava.
Com a maré praticamente cheia, puxo da Silent Assasine, aquela amostra que apenas uso em situações que me garantam que não vai lá ficar agarrada em alguma pedra.
Poucos lançamentos feitos e TAU novamente, desta feita ferrou praticamente na rebentação, após uma arrancadas, cá estava ele fora da água.
Acelero o passo para aproveitar o momento, novos lançamentos e mais um da mesma bitola no saco e mais 2 que desferraram pelo caminho.
Parecia que tinha mel o raio da amostra, não é que em pouco mais de meia hora fez 4 ferragens, o Tiago e o primo nem um toque, já me chamavam de leiteiro.
Lá continuei a insistir, e pouco depois tinha outro na ponta da linha, ZZZZZZ....zzzzzzzz...este parecia-me maior, e digo ao Tiago que me estava a ajudar, este deve ter 3,5kg, é um bom peixe.
Com calma fui tentando encalhar o peixe, ele estava já ali na rebentação, mas como ainda era de noite não queríamos apontar lanternas para a agua, tentei aproveitar uma onda para o colocar a seco, ele veio cá acima, foi só ai que já com a lanterna acesa virados para terra, que vimos o tamanho do bicho, mas não lhe conseguimos por a mão em cima.
É um grande peixão dizia o Tiago, tem calma pá!!!
2 ou 3 ondas depois lá o consegui fazer subir novamente e deitar-lhe a mão, sorriso de orelha a orelha e claro uma enorme satisfação, mas que belo robalo, peixe de uma vida mesmo.
Pesado na hora com a balança do Tiago acusou 6,750kg, recorde pessoal batido, foi sem duvida a cereja no topo do bolo.
Ainda insistimos mais, mas não deu mais nada, a Leitaria como carinhosamente o Tiago Lucas apelidou aquele cantinho, já estava seca he he he
Um agradecimento especial aos meus companheiros de jornada, pela companhia, pela ajuda, pelo empréstimo de um saco para o peixe, já que o meu era pequeno, não estou habituado a tanto peixe he he he e pelas fotos, só assim é que imortalizamos estes momentos únicos para o resto da vida.
Já em casa o pescador mais novo da dinastia Franco também quis tirar uma foto com o peixe e o bichinho do spinnig já lhe desperta bastante interesse, insiste em querer lá ir mandar umas amostras, por vários motivos mas principalmente a segurança, acho que ainda é cedo para se iniciar neste tipo de pesca, talvez para o ano vá.
Claro que após esta manhã de spinning bastante produtiva, tínhamos de lá voltar para fazer o anoitecer, e ver se a Leitaria Costa tinha mais alguns peixes para nos dar, mas isso fica para um próximo relato.
terça-feira, 1 de maio de 2018
Grande Peregrinação Piscatória
O grande dia aproxima-se!!!
Dia 13 de Maio dia da grande peregrinação piscatória à A.D.R.C da Bordinheira, que realiza o 14º Grande Convívio de Pesca, um dos mais concorridos e conceituados da Zona Oeste.
Num dia em que a pesca é palavra de ordem, não vão faltar muitos e bons prémios, aquela animação, grande camaradagem, boa comida e petiscos.
Tal como nas outras edições, desafiamos todos a participar neste grande dia de pesca.
Para inscrições contactar o 963302613 ou 919664333, venham e tragam amigos, será certamente um dia muito bem passado.
Quem vem pela primeira vez, volta nos anos seguintes a esta colectividade que gosta de bem receber quem por cá passa.
Saudações piscatórias e cá vos esperamos.
Dia 13 de Maio dia da grande peregrinação piscatória à A.D.R.C da Bordinheira, que realiza o 14º Grande Convívio de Pesca, um dos mais concorridos e conceituados da Zona Oeste.
Num dia em que a pesca é palavra de ordem, não vão faltar muitos e bons prémios, aquela animação, grande camaradagem, boa comida e petiscos.
Tal como nas outras edições, desafiamos todos a participar neste grande dia de pesca.
Para inscrições contactar o 963302613 ou 919664333, venham e tragam amigos, será certamente um dia muito bem passado.
Quem vem pela primeira vez, volta nos anos seguintes a esta colectividade que gosta de bem receber quem por cá passa.
Saudações piscatórias e cá vos esperamos.
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