Na semana passada a tempestade Hércules fustigou a costa Portuguesa, numas zonas mais que noutras, a costa Oeste não foi excepção, com estragos significativos na zona da Ericeira, onde o mar varreu por completo o porto de pesca, passeios pedonais e destruiu algumas infraestruturas de apoio às praias.
Depois da tempestade vem a bonança, como diz o ditado popular, mas existem muitos outros que também fazem cada vez mais sentido, tais como «O seu a seu dono», ou «O que o mar leva o mar traz»(ou vice versa).
Este foi apenas um aviso, mas acredito que vai começar a acontecer estes fenómenos com mais frequência, devido ás alterações climatéricas, aliado a estes fenómeno está também a subida do nível do mar que também não ajuda, penso que dentro de algumas décadas o mar ganhará terreno, encurtando ainda mais a distancia para as construções que lhe estão mais próximas, e nada o vai deter, bem podem fazer molhes, paredões e o diabo a 4, que a força da mãe Natureza vai continuar a fazer o seu trabalho, «O mar vai buscar o que é dele!!!».
Assim fica o aviso para quem gere o ordenamento territorial(PDM), mais propriamente na orla costeira, com os programas POLIS, onde se reabilita a orla costeira demasiado perto da linha de água, dando depois origem a avultados estragos, do meu ponto de vista assim há que construir um pouco mais atrás(no mínimo 500mts).
Boas Pedro!
ResponderEliminarObrigado pela partilha das fotos, é curioso o que o mar fez por essa Costa fora...
Vai tudo na virada....
Abraço
De nada Pedro Nunes, é impressionante a força da Natureza, vai tudo à frente, é um sinal que temos de ter em conta, que num futuro próximo certamente se vai repetir.
EliminarUm abraço
Ora viva amigo, Pedro
ResponderEliminarAntes de mais as minhas felicitações pelo excelente espaço que aqui tens (não tome por abusivo o trato na 1° pessoa, apenas torna a prosa menos formal) com muito bom, diverso e didático conteúdo que aqui nos ofereces a lembrar e bem que a pesca não se faz apenas de capturas. Sinceros parabéns!!!
Não conhecia o blog, mas depois do que ja ví e sobretudo lí, ganhaste mais um seguidor, desta feita um alentejano :-)
No que respeita a esta publicação em concreto, não me vou alongar em palavreado de circunstância, apenas friso que neste palco chamado Planeta Terra o Homem comanda um reino de ilusões onde a consequência é o espelho dos nossos atos e no final apenas pervalece uma vontade... a da Mãe Natureza!
E a historia assim o comprova... infelizmente e por inerência da minha vida profissional já estive em vários cenários de catastrofe naturais e esse será sempre o preço a pagar quando interesses económicos prevalecem sobre as Leis da Natureza.
Agradeço ainda a tua passagem pelo meu humilde espaço dedicado a essa paixão que nos une, e despeço-me com um forte abraço.
Antes de mais obrigado pela visita aqui pelo meu espaço de partilha, claro que não me importo que me trate na 1ª pessoa, torna o dialogo bem mais fácil.
EliminarAinda bem que gosta do espaço, e identificou alguns pontos fulcrais, é um espaço de partilha, não só de fotos de capturas, mas um pouco mais além disso, partilha de pesqueiros, técnicas e materiais, coisa que a maioria não faz por varias razões, mas eu sou um livro aberto, bem transparente, onde todos podem aprender o que tenho para ensinar( pode não ser grande coisa, nem com a técnica mais correcta , mas é o tipo de pesca que mais gosto).
Quanto ao tema em questão, as imagens dizem tudo, e o meu amigo completou e muito bem o resto da descrição.
Um grande abraço, continua a passar e comentar sempre que queiras pois serás bem vindo.
Boas amigo Pedro,é a Natureza tem destas,mas com isto deviamos parar e pensar um pouco,para mim foi o mar a dar-nos um sinal do que nos pode fazer,a mao humana já hle fez tantas,um grande abraço .
ResponderEliminarPois é Alexandre, é o mar a por-nos à prova, demonstrando do que é capaz, é tipo braço de ferro entre o homem e a Natureza, parece-me que o mar vai sair vitorioso.
EliminarUm abraço grande amigo.
Vaya destrozos Pedro por esa bonita costa, cuando se pone el Atlántico furioso no hay nada que hacer, gracias por el reportaje, Un saludo
ResponderEliminarPois bem Salah, isto é o preço a pagar por não respeitarmos as distancias de construção aceitáveis da linha de mar, e agora o mar começa a reclamar o que é dele, e quando isso acontece não podemos fazer nada, limitamos-nos a assistir à destruição gerada pela sua revolta sem que nada possamos fazer.
EliminarUm grande abraço e boas saidas