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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
O dilema do spinning!!
Ai está o frio de inverno a apertar e bem, os camadões de geada pela manhã como inimigo principal, o mais difícil é mesmo sair da caminha quentinha e aventurarmos-nos ainda pela noite ao frio, mas nada como mudar de hábitos e do tipo pesca para desenjoar.
Ui, até arrepia, esta é uma pesca para duros e são bastantes os pescadores com que nos cruzamos e que tentam capturar um bom exemplar.
Tiradas umas fotos e mais uns lançamentos, nova porrada, mas desta feita não ferrou, ou melhor eu não dei o toque de ferragem, pois pensava que era pedra, mas a suposta pedra andou bem forte para dentro e largou.
Lá continuei mudando de amostra e lançando, ainda tirei mais um, mas quase do tamanho da amostra, obviamente foi devolvido, o Hélder fez a sua estreia com um kileiro também, ainda insistimos mais um pouco, mas demos por terminada a jornada sem grades, o que é óptimo.
Agora vamos insistindo, pois a velha máxima diz só apanha quem lá vai.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
9ª Prova do campeonato 2013 da Bordinheira
No dia 17 deste mês realizou-se a 9ª Prova do campeonato 2013 da Bordinheira, as expectativas eram boas pois o tempo e o mar estavam do meu agrado, bem como o pesqueiro que tinha visto no dia anterior, fazia-me prever uma boa pescaria.
Depois da habitual concentração na sede do clube, arrancamos para o mar, com destino marcado para Porto Chão, a maré estava vazia e depressa me apressei para fazer um balde de engodo, preparar uns filetes de sardinha e montar a cana com fio 0,165mm e a habitual bóia de 3grs.
Tinha de aproveitar as primeiras horas de enchente para tentar uns sargos, avanço mar dentro até ao Saltadouro, engodo o pesqueiro, e bóia na água, o tempo ia passando e peixe nem sinal, assim foi durante uma meia hora, as expectativas esmoreciam a cada minuto que passava pois vi logo que ia ser dia dificil por falta de peixe.
Decido mudar uns metros para o lado e tiro 2 tainhas, sargos miúdos e sem peso eram ás paletes, davam cabo de qualquer belisco de sardinha, depois foi o desespero total, mudar de pesqueiro constantemente sem resultados práticos, num buraco consegui em lançamentos seguidos apanhar 2 tainhas e uns sargos, mas foi sol de pouca dura, e a miudagem apoderou-se novamente dos pesqueiros, continuei insistentemente a procurar o peixe em praticamente todos os pesqueiros possíveis e imaginários mas a realidade é que não existia peixe por ali.
Foi daqueles dias em que temos de admitir que não dava para mais, pois não existia peixe por ali, como se costuma dizer apanhar peixe nem sempre é quando queremos mas sim quando eles querem, e no final da jornada que prometia bastante pois tinha tudo para dar peixe fica o fraco registo de 5 tainhas e 5 sargotes.
No local da pesagem o desanimo era geral, pela falta de peixe, afinal não tinha sido eu que falhei na escolha do pesqueiro, mas sim o peixe que não colaborou.
Depois da pesagem o 1º lugar do campeonato da classificação geral ficou praticamente sentenciado, pois o meu rival mais directo voltou a ficar à minha frente, ele em 4º e eu em 7º, deitando por terra qualquer remota hipótese para a ultima jornada.
Nesta prova em 1º lugar ficou o Nelson Puxa Cabos com 10510 pontos, para ele os meus parabéns pela vitória, em 2º lugar ficou o David Forcada com 9800 pontos, e a fechar o pódio ficou o Filipe Ferreira com 9620 pontos.
O resto já todos sabem como foi, o bom ambiente e a boa almoçarada convívio do costume, mas desta feita com musica de fundo, e de alta classe, um violinista profissional e um violinista inesperado brindaram-nos com mestria no violino a demonstrar que além de saber pescar o que melhor sabe fazer é dar musica à malta he he.....
Agora na ultima jornada que se avizinha e já sem esperança em renovar o titulo, vou tentar uma pesca apenas na qualidade e maior, vamos ver como vai correr.
sábado, 16 de novembro de 2013
Grande lição de vida
Mais um fim de semana e nova pescaria, desta feita na companhia do meu pai e do Pedro Lopes, um novo amigo que conheci através do blog, e que me pediu uns conselhos de pesqueiros e técnicas para pescar na zona da Ericeira, pois mudou-se para a zona Oeste recentemente.
Poder fazer novas amizades na pesca é algo que tenho dado bastante atenção, eu como gosto de ajudar, dou umas dicas do tipo de pesca que faço, logo me disponibilizei e combinamos uma pescaria.
Esta jornada teve uma particularidade, pois o Pedro tinha-me dito que tinha um pequeno problema motor num braço, devido a um acidente de moto, perdeu a mobilidade total num dos braços, a incógnita do que me esperava era imensa.
Marcamos a pescaria para bem cedo, por volta das 6 da manhã já bebíamos um café e púnhamos a conversa em dia, assim que amanheceu demos uma visita em alguns pesqueiros, o mar era bastante mexido e barrento, o que não me animava muito, o pesqueiro escolhido foi o César.
Descemos então ao pesqueiro, como o mar era muito a técnica escolhida foi a chumbadinha, depois de preparar um balde de engodo e engodar o buraco escolhido, montamos as canas, ensinei ao Pedro alguns segredos de como iscar com sardinha, entre outros pormenores.
Toca de por as artes a funcionar, cedo o peixe miúdo deu sinal, entre alguns toques com ferragens falhadas foram saindo uns sargotes e robalinhos, que foram devolvidos.
O Pedro lá ia tentado a sua sorte mas também sem sucesso, a única coisa que ferrava eram pedras, ia perdendo material lançamento atrás de lançamento, era chumbada atrás de chumbada, coisa que desanima qualquer pescador, é que além de perdermos material perdemos tempo a realizar nova montagem.
Se nós perdemos tempo a realizar uma montagem, agora imaginem o Pedro que apenas com uma mão funcional, tem de fazer tudo, perdia muito mais tempo, não é nada fácil amigos, mas com recurso ao improviso de vários instrumentos e utensílios, tais como alicates para segurar os anzóis para empatar e iscar, bem como a um cinto por ele inventado para facilitar segurar a cana e poder dar á manivela do carrete, só visto neste pequeno video para terem uma ideia.
Mas ele não desarmava, e continuava bastante satisfeito e animado, enquanto isso o meu pai ia tirando uns sargotes palmeiros, com a maré a baixar ainda tentei à bóia mas o peixe não andava encostado.
Fizemos mais dois pesqueiros, mas apenas o meu pai tirou 2 sargotes.
Costuma-se dizer que a pesca é para duros, e para o Pedro os meus parabéns pela força e dedicação que demonstra, pois não é fácil, tenho a certeza que vai ser recompensado com dias de pesca felizes.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Aula de Filosofia ou Latim?
Caros leitores esta desvendada a origem da palavra do latim ou a explicação filosófica que faltava para a palavra pescador ha ha ha....
Vejam este video hilariante da autoria do treinador de futebol Abel Xavier, que apesar de não se relacionar em nada com a pesca ou com a palavra pescador, encaixa-se na perfeição para a palavra PESCADOR.
Digam lá se ele não tenho razão, senão vejamos pescador, é sem sombra de duvida alguém que PESCA a DOR he he he!!
Em certa parte faz sentido pois muitas vezes o pescador sofre, e não é pouco, ele anda á chuva, ele suporta frio de rachar, ele arrisca a vida no mar, seja de costa , sujeitando-se a quedas nas pedras e nas falésias, ou embarcado podendo naufragar, já para não falar dos riscos de espetar anzóis e fateixas no corpo o que deve doer bastante, mas não são só dores físicas, pois principalmente o pescador sofre para apanhar uns peixes, já dizia o amigo Rui Estrela, que é preciso sofrer, e sofrer é sempre a sofrer.
Agora fora de brincadeiras, com grande respeito pelos homens e famílias que fazem do mar a sua vida e ganha pão, esses sim estão diariamente sujeitos a essa dor, e como infelizmente todos os anos acontecem tragédias no mar, há que saber medir os riscos e respeitar o mar para minimizar essa DOR, quanto aos pescadores lúdicos nunca esquecer que correr riscos desmedidos por causa de um peixe não é um bom lema, a segurança em 1º lugar.
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