Este espaço destina-se à divulgação da pesca, em especial da pesca à bóia, spinning e da pesca de competição, onde relato as minhas pescarias e aventuras na região Oeste

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Crustacios Marafados

«Os charcos temporários de água doce da Costa Vicentina escondem uma espécie de crustáceo única no Mundo. O camarão girino tem o nome científico de ‘triops vicentinus’ e é considerado um fóssil vivo jurássico, dado que a sua existência remonta ao tempo dos dinossauros, há cerca de 200 milhões de anos. Margarida Machado e Margarida Cristo, investigadoras da Universidade do Algarve, foram coautoras da descoberta desta espécie em 2010, em conjunto com um cientista alemão, que fez o estudo genético. Agora, percorrem os charcos onde existe este crustáceo para fazerem, periodicamente, o estudo das populações. "O ‘triops vicentinus’ está confinado ao concelho de Vila do Bispo e encontramos esporadicamente em charcos em Tunes, Paderne e Faro. Não existe em mais lado nenhum do Mundo", explicou Margarida Machado, durante uma ação de campo, que o CM acompanhou. No total, a espécie habita em 20 charcos temporários. A colega, Margarida Cristo, explica que este crustáceo "tem uma existência conhecida em fósseis desde o tempo dos dinossauros". A resistência ao tempo deve-se à sua estratégia de vida: os seus ovos (cistos) podem permanecer no solo seco durante muito tempo, eclodindo com o aparecimento da água. Este crustáceo pode atingir os 7 centímetros e a cauda pode medir o mesmo tamanho. As larvas de insetos são um dos seus alimentos, contribuindo assim para controlar a proliferação de mosquitos. "É fundamental preservar os charcos para preservar esta espécie", alerta Margarida Cristo. É esse o objetivo do projeto LIFE Charcos, desenvolvido pela Liga para a Proteção da Natureza (LPN), em parceria com as universidades do Algarve e de Évora.»
Fonte da Noticia: Correio da Manhã


Sabemos que são camarões, será que servem de isco? A julgar pela sua longevidade não devem servir, muito menos para comer, pois se fossem comestíveis à muito que esta espécie estava extinta.
Pelo menos podemos orgulhar-nos de ter os camarões mais velhos do universo he he he.
Companheiros não se esqueçam, este próximo domingo começa o campeonato de pesca na Bordinheira, estão convidados, venham participar, mas tragam camarão sem ser jurássico que dará melhores resultados, cá vos espero!!!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A pedido do miúdo

Durante as curtas férias escolares carnavalescas do meu júnior, lá fui com ele ao mar já sem máscaras, aproveitando no seu ultimo dia de férias uma pequena melhoria do estado do mar.
Eu apenas fui dar assistência à jornada de bóia dele, saímos de casa e para desenjoar da zona sul, viramos-nos para norte, fomos percorrendo a costa desde Santa Cruz, até Porto Novo, mas  as condições não nos agradavam, mar turvo e bem mexido, continuamos para norte, já na zona da Lourinhã uma passagem em Porto Dinheiro e Porto de Barcas, mas mais do mesmo.
Lá continuamos caminho e foi em Paimogo que fizemos a nossa primeira paragem, as aguas já tinham uma cor aceitável, á direita do forte vimos um caneiro com boas condições, depois de engodar o pesqueiro, cana montada com uma bóia de 7grs, fio 0,18mm umas boa iscada de sardinha na esperança de aparecer um bom sargo ou robalo mas o peixe parecia não andar por ali, mas escamas só de uma tainha faminta que teve a ousadia de abocanhar farta iscada, depois da merecida luta foi devolvida ao mar, a grade estava safa.


Insistimos mais um bocado mas com a maré a subir rapidamente e com muitos enchios tivemos de procurar novo cantinho para o fazer o resto da manhã, fomos até Peniche, espreitamos perto da Papôa e encostamos-nos ao abrigo numas pedras mais altas e afastadas da agua, o mar trazia alguma força mas tinha aspecto sargalheiro.
Nova engodagem e logo no 1º lançamento o João ferra uma grande tainha, depois de alguns minutos a trabalhar o peixe, este acabou por se desferrar e fugir já aos pés, meus amigos deviam ter visto a carinha de raiva do pequeno, estava fulo, as lagrimas escorriam pelo rosto abaixo, tenho pena de não uma foto ou melhor, ter filmado a cena toda para verem a reacção do raio do miúdo, é nestas reacções que os verdadeiros pescadores demonstram a sua verdadeira raça, ninguém o calava, estava desconsoladissimo, eu tentava conforta-lo dizendo que era apenas uma tainha e que não tinha importância, mas ele ripostava que era enorme e que era o peixe da vida dele e que já não voltava a ir ao anzol.




E essa foi a verdade, ela não voltou e nem mais um toque de peixe sentiu, ficam as bonitas fotos da luta que proporcionou.
O almoço esperava por nós e demos por terminada a jornada sem trazer um único peixe para o jantar, mas a pesca é isto mesmo, A caminho de casa, dizia-me que apesar de tudo  tinha sido um bom dia de pesca, que se divertiu e que isso é o que importa, eu não podia ter opinião melhor, e disse-lhe aquelas palavras magicas, «Da próxima vez corre melhor!!!», logo veremos.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Desconfiem se forem ao mar

Pois bem como manda a tradição hoje começa o Carnaval de Torres Vedras, como bom folião que sou lá estarei até terça feira com muita animação e uns copos a mais para ajudar à festa. mas claro que haverá tempo para pesca também.


Assim sendo caso vão à pesca e virem por lá um pescador estranho desconfiem, provavelmente serei eu he he he....  ;) é que nesta altura do ano viro camaleão!!!!



Passem cá por Torres Vedras para brincar ao Carnaval pois vale a pena.
Caso prefiram ir pescar, bons lances é o que vos desejo companheiros.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

SSSIIIIIIIMMM!!!!!!

Pois bem pessoal, afinal não foi necessário ir à bruxa, a yoga parece ter resolvido o problema e finalmente aconteceu.
O relato não podia ser mais simples, depois de ter pensado ir fazer a noitada ao spinning de sexta para sábado e ter adormecido, aquilo ficou a moer-me na cabeça e após realizar os afazeres familiares lá arranjei uma brecha ao final da tarde para ir lá tentar.
Tudo pensado em cima do joelho, o normal, pensei porque não ligar ao Tiago Lucas, um insistente nestas andanças do spinning,  para ver se ele me queria acompanhar, é que a 2 é mais fácil acartar as grades ;)
Sem grande hesitação ele aceitou fazer-me companhia. e à hora marcada estávamos no spot combinado, arrancamos animadamente em direcção ao mar, após uma dúzia de lançamentos vimos que o pesqueiro não reunia as condições, depressa decidimos ir para novo local.
Depois de decidirmos onde íamos fazer o cair da noite, lá fomos nós, aqui sim as aguas estavam com boa cor e o mar deixava trabalhar as amostras em condições.
Lá fomos lançando e andando o normal, a maré dava a volta para a vazante, o sol ameaçava querer esconder-se, aquele momento ideal para uma foto, eu tinha acabado de mudar de amostra, estava em cima de uma pedra junto à rebentação a puxar pela amostra, o Tiago pegava no telemóvel para me tirar uma foto, quando viu aquele momento tão especial para qualquer spinner, o ataque à minha amostra praticamente aos pés, nem foi preciso fazer a ferragem, o peixe ferrou-se sozinho com a aguagem da onda, a luta foi muito curta, mas muito intensa, e com a ajuda do meu companheiro lá consegui estrear a minha Barros Stout(3mts) com o primeiro robalo da época, já não era sem tempo!!!





Depois das fotos da praxe, lá continuamos a insistir mas sem sucesso e demos por terminada a jornada bastante satisfeitos, eu por ter apanhado um bom robalo e o Tiago por me ter ajudado e desfrutado do bonito momento, demonstrando enorme satisfação ou mais que eu, bonita atitude companheiro, além do devido OBRIGADO, deixo aqui algumas palavras para ele, «O teu dia vai chegar companheiro, basta insistir sem desanimar».
Quanto a mim, cá vou continuar, com mais animo, pois ainda faltam apanhar mais 9 para cumprir o objectivo ;)
Abraços e bons lances para todos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

É de ficar com os olhos tortos

Boas caros leitores.
Depois da 1ª prova ter sido adiada à ultima da hora, devido ao mau tempo e condições marítimas adversas, como já tinha isca e engodo descongelado, por teimosia decidi ir pescar na mesma para tentar sentir algum peixe, é que a travessia no deserto do spinning já vai longa e as grades mais que muitas, assim nada melhor que uma pescaria à bóia para desenjoar das grades.
Assim combinei com 2 colegas o Tiago Lucas e o Filipe Lucas e feitos malucos ao romper do dia fomos por umas bóias na água. 

Tentamos procurar um abrigo do vento e mar, por ir até à praia Formosa em Santa Cruz, apesar das condições adversas o entusiasmo era muito, depois de um balde de engodo feito, apostamos no caneiro do «Bidé», com iscadas generosas de sardinha procuramos algum robalo que por ali andasse.
Após umas 2 horas sem sentir um único peixe, já com a maré a subir decidimos encostar-nos ao abrigo da «Rampa dos Crocodilos», após umas tentativas sem sucesso e como não gosto de estar parado, abandonei por uns instantes os meus colegas e fui procurar perto do «Penedo do Guincho», o pesqueiro não estava mau, mas a concentrada quantidade de lixo no mar não deixava pescar em condições.


Sem resultados regressei à companhia dos meus colegas que ainda estavam a zeros, onde resignadamente continuei a pescar entre a enorme quantidade de lixo, que agora estava concentrado no pesqueiro, ele era plásticos, paus, cordas, covos, restos de redes entre muitas outras lixaradas , e lá fui engatando tudo menos peixe.
Enfim escusado será dizer que mesmo mudando o tipo de pesca, acartei mais uma grade para casa, pior continuei sem sentir um único peixe, isto vai mesmo mal!!!
Para me ajudar a revirar os olhos cheguei a casa e vejo no facebook que um dos meus  grandes adversários(amigos), tinha feito 3,800kg de estragos, parabéns Miguel Serra pelo belo robalinho.
Para o próximo fim de semana, espero que o mar esteja bom para voltar aos objectivos ou às grades mas de spinning, he he he.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Arrojamento na Praia Formosa

Este sábado quando fazia a ronda pelos pesqueiros, para preparar a estratégia para a prova de domingo(que acabou por ser adiada devido às más condições atmosféricas e marítimas), dei com um golfinho morto na Praia Formosa em Santa Cruz.
Estes acontecimentos denominado por arrojamentos, são mais frequentes quando há forte ondulação, já que a força das águas transporta para a costa os animais que estiverem mortos no fundo do mar.





Quanto às causas da morte, a maior parte delas acontece por causas naturais, mas há também casos em que os golfinhos são atingidos pelas hélices dos barcos de pesca ou ficam presos nas redes..
Este pode ter sido um acontecimento natural, mas é sempre um facto a lamentar.
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