Este espaço destina-se à divulgação da pesca, em especial da pesca à bóia, spinning e da pesca de competição, onde relato as minhas pescarias e aventuras na região Oeste

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sábado, 31 de dezembro de 2016

Feliz Ano Novo

Feliz ano novo amigos!!!
Tenho a certeza que vai ser um ano fantástico e que cada dia novo será melhor que o anterior. Abraços e saudações piscatórias.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Unidos pela mesma paixão

No passado dia 4 de Dezembro «Os Unidos da Pesca» realizaram mais um almoço convívio, com prova de pesca incluída é claro.
O mau tempo do dia anterior e as previsões marítimas adversas amedrontaram grande parte dos pescadores da zona Oeste que preferiram ficar em casa, eu como sou do contra e gosto de dias de pesca duros fiz questão de participar, tal como eu mais 60 pescadores compareceram.
Sem grandes planos para esta jornada, pois tratava-se mais de uma brincadeira do que de uma competição, arranquei para o mar, levava em mente Santa Cruz, pesqueiro menos frequentado por mim, mas que já tenho algumas saudades de lá pescar.
Depois de lá chegar, ver o mar completamente castanho, foi dar meia volta e procurar pesqueiro a sul da Foz do Sizandro, tal como eu mais umas dezenas de pescadores fizeram o mesmo, pois a barria que se estendia para norte tinha origem do rio.
Próxima paragem foi Cambelas, aqui as aguas convenceram-me e não hesitei em ficar por aqui, tal como uma boa parte dos participantes.
Já atrasado mas sem grande pressa, desço a arriba e assentei arraiais na Ponta da Vela, nas calmas preparei o engodo, montei uma cana com uma bóia de 5grs e fio 0,185mm, para isco os tradicionais lombos de sardinha.
Por ali estive quase uma hora, até que me fartei e fui procurar outro canto, pois além de não ter sentido nada, estava a ficar com pouca agua no pesqueiro.
Fui caminhando em direcção à Ursa, ainda fiz mais um pesqueiro, mas após meia dúzia de lançamentos vi que as condições não me agradavam, tinha de continuar a procurar.
Foi já em cima da Ursa que dei com uns sargos, apesar de ter pouca agua, o engodo trabalhava bem e consegui tirar 4 sargos, ainda desferrei uma tainha e tive mais umas ferragens falhadas.
Com menos de 2 horas de pesca e novamente sem agua no pesqueiro, estava na hora de ir procurar novo buraco, mais para norte não podia pois afastava-me do carro, assim voltei para o pesqueiro inicial.
Com a maré praticamente na vazia, deixou-me ir para cima da Ponta da Vela, as condições estavam muito boas para dar uns sargos, depois de umas boas colheradas de engodo, meto a bóia na agua, tive logo uma boa arrancada de um sargo que desferrou, depois comecei a sentir que lá andavam mas muito manhosos, apenas atacando a isca quando o mar passava por cima da lage e remexia tudo.
Fiz uma alteração na montagem, coloquei uma bóia de 2grs e aumentei a altura da pesca e pus-me a pescar ao tento com a bóia fora de agua, ainda consegui apanhar 2 sargos, deixei de os sentir, ainda insisti mais um bom bocado, mas a unica coisa que consegui foi ferrar uma pedra he he he.
Depois de enrochar e partir a pesca, vim até ao areal fazer nova montagem, faltava apenas meia hora. Pego no balde de engodo e ia novamente para cima da lage, mas ao olhar uns metros para a esquerda, vi um lago onde a agua fazia uma boa paradinha.
Sem hesitar fui até lá e gastei lá o resto do engodo, o pesqueiro tinha muito pouca altura de agua, ajustei a altura da bóia, depois de lançar apercebi-me que as tainhas estavam a entrar no pesqueiro,
 ajustei ainda mais a altura da bóia de modo a isca a ficar quase à tona, consegui apanhar 5 e perder outra a desferrar, o tempo não deu para mais, o que foi uma pena pois tirava mais umas quantas num instante.
Com algum custo lá consegui ainda compor a pesca, no final tinha na lata 6 sargos e 5 tainhas.
Depois de entregar o peixe vinha a parte melhor, um valente convívio e almoço de caras de bacalhau e atum de barrica, 2 pratos que gosto muito, é claro que tive de provar ambos, sabem como o mar abre o apetite he he he.





Faltava apenas premiar os vencedores, o mar barrento e mexido dificultou e muito a tarefa dos pescadores, onde apenas 13 conseguiram capturar peixe.
O grande vencedor foi o Vasco Rosa, que somou 8540pts, para ele os merecidos parabéns.
Eu consegui ficar em 2º lugar, somando 6500pts, conquistei ainda o prémio de maior numero de exemplares.

A fechar o pódio ficou o Artur Silva, que somou 3800pts, ganhou ainda o prémio para o maior exemplar com um bom sargo.

E assim se passou mais um dia bastante agradável, pesca, amigos, comes e bebes, melhor é difícil.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Boas Festas

Olá, desejo a todos vocês um óptimo Natal e um Ano Novo com muita saúde, prosperidade.
Que o ano que vai chegar seja muito melhor do que esse que está a ir embora.
Um grande abraço a todos.
Boas Festas e claro está bons lances a todos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Estrelinha de campeão

Pois bem caros amigos, com o final do ano à porta, terminam também as provas de pesca desportiva na Bordinheira, que culminou com a grande final do campeonato neste passado sábado.
Esta foi um prova realizada à tarde, com um cheirinho a pescaria nocturna, já que acabava às 7 da tarde.
Depois de ter assumido a liderança na 9ª prova, era só tentar manter o lugar, mas para isso não podia falhar, como tal a jornada foi planeada e pensada ao pormenor, desde a escolha do pesqueiro ao material, engodos e isca.
Depois da concentração, lá arrancamos para o mar, que apesar de ter bastante força, tinha as aguas com boa cor o perspectivava uma boa jornada.
Tentando fugir da confusão, o pesqueiro que escolhi foi o Porto Chão, neste aspecto foi sem duvida uma aposta ganha, pois apenas lá estava um pescador de spinning, logo não havia mais engodos para fazer dispersar o peixe.
Depois de  descer a arriba, toca de esticar as canas, para esta jornada levava 3 montadas, uma para a pesca das tainhas com fio 0,14mm e bóia de 3grs, outra mais para os sargos com fio 0,18mm e também com bóia de 3grs e uma pensada mais para a pesca nocturna com fio 0,20mm e bóia de 6grs.
Depois de preparar o engodo e lançar umas colheradas, peguei na montagem para os sargos, após 3 lançamentos a sentir toques de tainhas sem conseguir ferrar nenhuma, mudo para a pesca mais fina e lá consegui tirar algumas espaçadamente.
Com a maré a descer, deixaram de dar sinal, pego novamente na montagem para os sargos e fui procurando nos buracos onde o mar fazia alguma feição, entre alguns sargotes devolvidos consegui guardar 2 sargos e um robalote.
A noite aproximava-se rapidamente, mudei varias vezes de pesqueiro sem grande sucesso, tendo apenas apanhado mais uma boa tainha.
Antes de anoitecer tentei procurar um cantinho onde pudesse estar seguro a pescar à bóia à noite, o único sitio onde deixava pescar e tinha alguma altura de agua era junto ao barco no Baio de Gentias.
Já sem grandes esperanças de apanhar muito mais peixe, coloquei o starlight na bóia e com meia dúzia de palmos de agua fui engodando mais grosso na expectativa de ferrar algum robalo ou sargo.
À muito tempo que já não pescava à bóia à noite, já tinha bastantes saudades.
Enquanto pescava, contemplava a noite fantástica que estava, a lua rompia por detrás das arribas, entre as nuvens no horizonte do oceano, bem baixinho brilhava estranhamente uma enorme estrela, a dada altura pensei que era um avião, mas era mesmo uma estrela enorme, disse cá para mim «Será a estrela da Sorte?», tenho pena de não ter feito uma filmagem deste cenário digno de se ver.
A estrela ali continuou a assistir até ao final da prova, sob o seu olhar e praticamente ao cair do pano, nos ultimos 30 minutos consegui compor a pescar com mais 4 sargos e uma baila.
São estes momentos únicos pelos quais passamos, que fazem com que cada jornada de pesca tenha uma história.
Seria um sinal ou premeditação que esta iria ter um final feliz?? 
Depois de terminada a pesca, depressa arrumei as tralhas, tirei as fotos ao peixe, tinha de dar corda aos sapatos, pois ainda tinha uma boa caminhada pela frente, com uma dura subida para terminar.
Era de noite quando comecei a tentar subir a arriba e não dava com o raio do carreiro, as fortes chuvadas tinham estragado o trilho que estava dissimulado, na minha cabeça a bonita história começava a esfumar-se, já com uns bons metros de subida feitos sem dar com o trilho, tive de voltar atrás até ao areal e tentar dar com o ponto certo do inicio da subida.
O tempo passava e não tinha grande margem de manobra, finalmente lá encontrei o trilho, rapidamente já sem fôlego cheguei ao cume, quando olho para o carro mais um susto, vi que tinha um dos mínimos ligados e já com luz fraca.
Tinha deixado o pisca ligado, mas quem é que se lembra de fazer pisca para encostar num caminho de terra, onde praticamente não passam carros, é a força do habito, aliada à ansiedade de começar a pesca um gajo até fica cego.
O primeiro pensamento foi, o carro não vai pegar por falta de bateria, ainda por cima estou aqui sozinho, não vou conseguir entregar o peixe a horas e todo o esforço feito até esta jornada vai cair por terra.
Depois de colocar tudo no carro, olhei para a estrela que ainda lá estava a olhar para mim, pensei alto não me vais deixar ficar mal agora, fiz figas para que o carro pegasse, foi com grande alivio que à primeira começou a trabalhar, mais confiante que nunca lá fui eu com uma enorme convicção que depois disto tudo a vitória no campeonato não me escaparia.
Finalmente chegado à colectividade, ainda a tempo, ao colocar o peixe nas caixas dava para ver que não havia fartura de peixe, coisa que se veio a confirmar até ao final da pesagem.

A montra de prémios 

Depois da pesagem feita, umas entradas para enganar a fome que era negra, um banho quente que o corpo estava enregelado,  seguiu-se um valente o Cozido à Portuguesa que a noite ainda era longa.
A minha pesca não foi suficiente para garantir a vitória na 10ª prova, que foi ganha pelo David Forcada com 13510pts, em 2º lugar ficou o Jorge Carvalho com 12670pts, eu acabei por ficar em 3º lugar com 12580pts.


Com este 3º lugar garanti a vitória no campeonato, que era o principal objectivo, totalizando 59pts.

Em 2º lugar ficou o David Forcada com 65pts.

A fechar o pódio ficou o Miguel Serra com 68pts.

O maior exemplar do campeonato foi uma tainha com 1,735kg capturada pelo Pedro Luís.

O maio numero de exemplares numa só prova, foi de 55 e o autor foi o Miguel Serra.


Para mim esta foi uma vitória com um sabor especial, já que comecei com uma grande desvantagem de 21 pontos logo na 1ª prova, onde por motivos pessoais só pude pescar uma hora.
Depois com grande esforço, sacrifício e dedicação fui recuperando, conseguindo ser bastante regular e com alguma sorte à mistura as coisas correram bem, não esquecer que na pesca o factor sorte também é fundamental.
Ficou o exemplo claro de como não importa como começa, mas sim como acaba. 
Este foi sem duvida um grande campeonato, de longe o mais bem disputado com incerteza até à ultima prova, o que demonstra bem a qualidade e desportivismo dos pescadores que o disputaram, estando todos de parabéns.
Não podia deixar de agradecer a todos os que ajudaram na organização deste campeonato, foram incansáveis, onde destaco toda a equipa da cozinha que nunca nos deixa passar fominha, nota-se bem em mim he he he.
Para o ano irá realizar-se a 9ª edição do Campeonato de Pesca na Bordinheira, com inicio previsto para o final de Janeiro, onde aproveito desde já para convidar todos a participar e conviver connosco.
Assim que souber datas em concreto comunico, resta-me desejar boas festas e bons lances a todos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Loiça das Caldas

Já passaram alguns meses mas só agora vou relatar a pescaria realizada a 3 de Julho no Convívio dos «Filhos da Escola», no Chão da Parada em Alcobaça.
O tempo já lá vai mas as memórias não se esquecem, sem grande tempo devido a afazeres familiares, esta convívio para mim resumia-se a ir pescar e depois arrancar para casa.
Após o sorteio lá arrancamos para o mar, depois de espreitar o mar a norte da Baía de São Martinho, decidimos ficar por ali mesmo, eu o César e o meu Pai.
O mar estava mexido e com as aguas algo tapadas, a maré estava na baixa mar, ideal para tentar procurar uns peixes nos diversos caneiros que por ali existem.
Depois de preparar o engodo, esticar a cana com fio 0,165mm e uma bóia de 3grs, comecei a procurar, a tarefa não foi fácil, o peixe não andava em abundância por ali, foram aparecendo algumas tainhas.
Com a maré a subir e as aguas a turvarem um pouco mais ainda consegui tirar mais um sargote e 2 robalotes.
Bem que procurei mais uns peixes, ora à esquerda ora à direita, mas com a maré praticamente cheia nem mais um peixe senti, o César que estava a gradar nos 15 minutos finais decide por uma chumbadinha e procurar o peixe um pouco mais dentro, parece mentira, mas em 5 lançamentos tirou 4 sargos e desferrou outro, isso é que ele se ria, terminei a pescaria com 5 tainhas, um sargo e 2 robalotes.
Já na pesagem dava para ver que o mal tinha sido geral, tinha saído pouco peixe, ainda deu para almoçar rapidamente com a malta antes de arrancar, uma sopa de peixe que estava um espectáculo.
Já sem a minha presença, realizou-se a entrega dos prémios.

Neste convívio o grande vencedor foi o Carlos Brites, que pescou pela Bordinheira, deu com um buraco de tainhas e apanhou 19, e 2 sargotes, totalizou 9440pts, acabou ainda por arrecadar o troféu para maior numero de exemplares com 21 peixes capturados. 
Em 2º lugar ficou o Sérgio Reis dos Unidos de Torres Vedras com 7300pts, a fechar o pódio ficou Germano Silva da Ape.Ca.Co. com 6510pts, ainda arrecadou o prémio para o maior exemplar com um peixe com 0,860kgs.
Eu acabei por ficar em 5º lugar com 5130pts.

Por clubes ganhou a A.Pe.Ca.Co,  já por equipas a Bordinheira ganhou e claro está que não saiu de mãos a abanar, como estamos na zona desta loiça, tivemos direito a um grande prémio he he he.
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